Está definido. O Governo do Estado só vai poder atender às reivindicações dos servidores, no que diz respeito à implantação dos planos de cargos, carreira e salários, a partir de setembro.
Foi isso que o secretário da Casa Civil, Paulo de Tarso, disse à comissão suprapartidária formada na Assembléia Legislativa para intermediar as negociações entre o Governo e os servidores estaduais.
Paulo de Tarso, acompanhado do secretário de Administração e dos Recursos Humanos Anselmo Carvalho, esteve no início da tarde de hoje na Assembléia. Ele foi recebido pelo presidente da Casa, deputado Ricardo Motta, e por vários deputados.
Na ocasião, os representantes do Governo responderam ao documento encaminhado pela Assembléia contendo as reivindicações das várias categorias de servidores.
“O Governo encontra-se impossibilitado de atender às reivindicações dos servidores da forma como eles apresentaram no documento entregue à Assembléia e encaminhado ao Governo”, afirmou Paulo de Tarso.
O presidente da Assembléia, Ricardo Motta, que foi o responsável pela entrega do documento reivindicatório dos servidores ao Governo, agradeceu a presença dos representantes governistas e declarou: “Não era a resposta que nós queríamos, mas infelizmente é a realidade dos fatos, conforme o relato do secretário”.
Ricardo disse que a Assembleia Legislativa, por meio de todos os 24 deputados, continua à disposição para colaborar na busca da resolução do impasse entre o Governo e os servidores.
Participaram também da reunião os deputados Agnelo Alves, George Soares, José Dias, Getúlio Rêgo, Gilson Moura e Fernando Mineiro.
Eugênio Freitas.
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