Em entrevista publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, o técnico destacou que apenas um dos dois atletas deve constar na lista da Copa das Confederações deste ano. “Não, 90% de chance que não (joguem juntos). Dei chances aos dois, vou dar mais uma ao Ronaldinho agora. Minha ideia é que não joguem juntos, não. Não tive como testar os dois juntos nos amistosos por causa dos momentos diferentes que viviam. É provável que eu leve um e não leve o outro”, explicou.
Presentes no grupo que conquistou o pentacampeonato mundial sob comando de Scolari, Ronaldinho e Kaká já não tem o mesmo prestígio com o treinador. Um dos protagonistas da equipe verde-amarela na Coreia do Sul e no Japão, Ronaldinho disputou três partidas pela Seleção desde o retorno do treinador, sendo titular contra Bósnia-Herzegovina, Inglaterra e Bolívia. O jogador do Atlético-MG não marcou nenhum gol nesses jogos e ainda desperdiçou um pênalti na derrota por 2 a 1 diante dos ingleses, mas teve boa atuação contra o rival sul-americano. Além disso, está convocado para amistoso contra o Chile.
Kaká, que completou 31 anos, exerceu papel secundário no elenco que triunfou na Copa do Mundo de 2002 e também não tem sido protagonista no retorno de Felipão. Titular no final da passagem de Mano Menezes pelo Brasil, o atleta do Real Madrid acabou preterido nas primeiras convocações. Na sequência, ganhou chance no empate contra a Itália, entrando na vaga de Oscar aos 17 minutos do segundo tempo, e foi titular contra Rússia, deixando o gramado aos 33 minutos da etapa complementar para entrada de Diego Costa.
Além da disputa entre Ronaldinho e Kaká, outro embate acirrado na Seleção Brasileira ocorre entre os volantes. Paulinho e Ramires formaram dupla inicial, mas Fernando, Jean, Ralf e Hernanes receberam oportunidades e agradaram o treinador. Atuando com laterais de estilo ofensivo como Daniel Alves e Marcelo, Scolari deixou claro que pretende escalar um meio-campista de característica defensiva em sua equipe.
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