Na manhã de hoje, 14, servidores em greve realizaram mais um protesto em frente à Sesap contra as declarações do secretário Luiz Roberto Fonseca. “O secretário falou uma inverdade para a opinião pública dizendo que atendeu quatro dos cinco pontos de reivindicações. Não é verdade. Ele apenas sinalizou com promessas, não sinalizou com prazos”, afirmou. Simone explica que o primeiro ponto de reivindicação é a implantação da tabela salarial, elaborada pelo Dieese, que tem por base a Lei 333/2006. “Essa tabela eles não querem nem discutir conosco. Outro ponto é o pagamento dos aposentados. 22% das gratificações que não foram pagas e o Governo não apresenta uma data para pagamentos desses aposentados”, destacou.
Em relação aos concursados, Simone Dutra ressalta a necessidade de convocação urgente desses profissionais, haja vista o alto déficit de servidores nos hospitais do Estado e o fato de a validade do concurso vencer no próximo ano. “A necessidade não é apenas para o Hospital da Mulher e o Hospital da Polícia Militar. Temos um déficit de 1.850 trabalhadores na saúde. O secretário precisa apresentar um calendário de convocação de todos esses profissionais até o próximo ano. Quero saber quantos profissionais serão chamados para o Walfredo Gurgel, Santa Catarina, Deoclécio Marques, Giselda Trigueiro, pois todos estão trabalhando no limite”, destacou. A sindicalista reclama que a comissão formada desde a reunião realizada no dia oito ainda não foi publicada.
“Foi só promessa. Os trabalhadores estão muito cansados e não tem confiança nesse governo. Como é que eles vão voltar ao trabalho em cima de promessas, se esse governo não cumpre com nada? Não dá condições de trabalho, pois hoje no Walfredo está faltando material para intubação de pacientes. Não têm álcool, nem fita HGT, materiais essenciais. Não dão condições de trabalho e não pagam o nosso salário decentemente. Como voltar nessa situação? Os trabalhadores não aguentam mais. Querem uma resposta e não vão voltar sem essas questões discutidas e atendidas. A posição do governo é cômoda, de quem está com o dinheiro e a repressão na mão, para derrotar os trabalhos”, destacou a coordenadora geral do Sindicato.
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