Muricy Ramalho afirmou aos dirigentes são-paulinos que não assinaria contrato enquanto Autuori não tivesse a rescisão confirmada. Assim, o técnico aguardou o fim da tarde desta segunda-feira e o desfecho da demissão do colega de profissão para selar o retorno ao Morumbi. As conversas, porém, aconteceram antes.
A demissão de Paulo Autuori pegou de surpresa dirigentes e funcionários do clube. Membros da diretoria falavam até as 12h de segunda que não existia chance de Autuori ser demitido. A decisão foi centralizada no presidente Juvenal Juvêncio, que falou com Muricy Ramalho por telefone pela manhã. Horas depois, com acordo encaminhado, delegou ao gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira a tarefa de ir à casa do novo técnico são-paulino para firmar o contrato.
Juvenal deu ao vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes a missão de demitir Paulo Autuori. Quando o técnico soube que seria desligado do clube, Muricy aguardava a rescisão para anunciar que aceitaria retornar ao Morumbi.
Funcionários da comissão técnica e de outros departamentos do clube não sabiam da mudança na troca de comando até o fim da tarde, quando a diretora já estava em reunião no Morumbi. O notícia não chegou ao CT da Barra Funda, onde alguns jogadores trabalharam durante folga da maior parte do elenco, até o início da noite
Na última sexta-feira, Muricy Ramalho havia dito em entrevista à Rádio Energia 97 que assumiria o São Paulo até na Série B. Ele estava desempregado desde o fim de maio, quando deixou o comando do Santos.
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