Os dirigentes aproveitaram a assinatura do contrato com a montadora Jeep, anunciada ontem, e solicitaram o adiantamento do valor do patrocínio, de R$ 4,5 milhões. Como a quantia foi negada, o presidente Eduardo B. de Mello solicitou o valor do adiantamento ao Conselho Fiscal segunda-feira.
— Com certeza, essa grana aí que a Jeep está colocando no Flamengo vai nos ajudar muito, inclusive no Campeonato Brasileiro. Não podemos adiantar nada agora, é de se esperar. Mas acho que a torcida pode ficar animada — afirmou o presidente, ressaltando a necessidade de operações dentro do orçamento do clube.
Conselheiros relatam que a diretoria informou a necessidade de adiantar R$ 2 milhões em luvas para um atleta já acertado, mas não deu o nome, o que gerou questionamentos na Gávea. Quatro sócios fariam o aporte financeiro, mas também não tiveram o nome revelado ao presidente do Conselho Fiscal, Mário Esteves, que mesmo assim aprovou a operação. Hoje, o presidente do Conselho de Administração, Maurício Gomes de Mattos, também vai liberar o dinheiro.
— Me sinto confortável para aprovar. Entrou crédito novo, tem orçamento. O Conselho Fiscal ouviu a explicação da diretoria, decidiram fazer um parecer favorável, não deve ter problemas essa aprovação. É um dinheiro que podem fazer uso, só estão antecipando — disse.
O Flamengo informou que a operação, similar a outras anteriores, teve com objetivo ajustar o fluxo de caixa e pode se repetir. Tudo para manter o clube em dia, mesmo com cada vez mais empréstimos.
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