A explosão do programa se deve muito ao desejo dos flamenguistas em ter prioridade para compra de ingressos para finalíssima. Para se ter ideia, dos quase 50 mil bilhetes vendidos diante do Goiás, cerca de 20 mil foram adquiridos pelos sócios antes de serem destinados ao grande público. O retorno positivo empolga nos bastidores, e o diretor de marketing Fred Luz é claro ao relacionar o sucesso repentino à boa performance da equipe em campo. Tanto que as estimativas crescerão ainda mais em caso de título. Não somente pela empolgação natural, mas também pelo fator Libertadores - seja para ingressos ou formação do elenco.
- É uma coisa muito nova, mas acredito que temos uma chance muito grande de chegar aos 60 mil antes da final. Na hipótese de título, abre uma outra perspectiva: a Libertadores. Os reforços do time já terão que ser diferentes, como o Wallim já falou, e muda bastante essa equação. Se o Flamengo conquista o título, como esperamos, dá outro "boom".
Sessenta mil membros é uma meta ousada e palpável a curto prazo, mas está longe do objetivo traçado pela diretoria. Ter os cerca de 40 milhões de torcedores do clube efetivos no "Nação Rubro-Negra" é uma utopia, mas, com base no exemplo do Benfica, o diretor Fred Luz sonha alcançar a marca de 1,6 milhão de adesões.
- A ideia do programa é criar a espiral positiva. O torcedor ajuda o clube, o dinheiro é voltado exclusivamente para o futebol, que sai fortalecido, empolga e o torcedor se engaja. Tomara que isso não tenha fim até atingir os 40 milhões de rubro-negros. Até o momento, a maior conversão de torcedor em sócios é do Benfica, com 4%. Isso significa 1,6 milhão para o Flamengo. Estamos bem para este início, mas ainda muito longe do potencial de um programa bem estruturado. É o começo de um processo.
Para decisão contra o Atlético-PR, o Flamengo sabe que ainda vão sobrar ingressos para o público que não faz parte do projeto de sócio-torcedor. Futuramente, no entanto, a realidade pode ser diferente, o que fará com que o lucro cresça de acordo com a adesão de categorias mais privilegiadas. Atualmente, seis planos variam entre R$ 39,90 e R$ 199,90, com os sócios que pagam mais caro com prioridade na fila por bilhetes.
- Boa parte dos sócios está fora do Rio. Contra o Goiás, conseguimos colocar 54 mil ingressos à venda, mas o Maracanã tem muito mais lugares. Cerca de 20 mil sócios compraram. Está longe de lotar o estádio, mas isso vai acontecer. E quando acontecer as faixas de sócio vão importar mais ainda, pelas prioridades diferentes. Além disso, o sócio tem tido desconto.
Normalmente, o participante do "Nação" tem pago metade do valor que desembolsaria em condições normais (incluindo benefícios de meia-entrada). Na decisão, porém, é possível que o desconto seja menor.
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