Todos eles são acusados de participação em esquema de caixa dois de campanha nas eleições de 2006, quando Rosalba foi eleita senadora. Além disso, segundo matéria publicada na revista Isto É que está nas bancas, Agripino aparece sendo investigado pela Polícia Federal por fazer tráfico de influência.
“Eu espero que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deem celeridade no processo e que venham a concluir as apurações e o julgamento e que façam o que deve ser feito para a gente não ter dúvidas, e, finalmente, para que tenhamos uma solução sobre esse rumoroso caso que até agora não teve desfecho no Rio Grande do Norte”, afirmou o deputado Mineiro. “Até para não ficar apurando só de um dos lados da política que é o PT”, frisou.
Quanto a Francisco Galbi Saldanha, contador da legenda, acusado de ser o pivô do esquema de caixa dois do DEM potiguar, homem de confiança de Rosalba e Carlos Augusto como adjunto do Gabinete Civil, Mineiro lembrou que a denúncia é antiga e que Galbi é uma escolha do governo. “Quem escolhe seus auxiliares é o governo, ele que tem que responder”.
Sobre a citação ao senador José Agripino na matéria da Isto É, o deputado do PT cobra apuração. “Eu espero que tudo seja apurado, porque não se tem conclusão. Quero que se apure e que mostre sociedade a real situação”.
No que diz respeito à fato de que a EIT, empresa que Agripino foi sócio até recentemente, ser a que mais recebe dinheiro do governo Rosalba para fazer obras, Mineiro cobra uma investigação da relação da empresa com o governo. Só esse ano Rosalba contratou R$ 153 milhões com a EIT. Na campanha de 2010, a EIT doou R$ 550 mil a Agripino. “Espero que tudo isso seja desengavetado e apurado”, afirmou o petista.
Já quanto ao empresário Edvaldo Fagundes ter doado ilegalmente cerca de R$ 2 milhões para campanha de Claudia Regina, segundo aponta o Ministério Público, Mineiro disse que todas essas informações constam dos processos da eleição de Mossoró, que são alvo de investigações e estão gerando condenações na Justiça. “Tudo isso está sendo falado nos processos relacionados com Mossoró”, observou.
Jornal de hoje
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