\"Você tem que fazer um produto mais competitivo e pagar mais. Eu acho que tem que haver um número de equipes que são eliminadas em seu próprio país para quando chegarmos à excelência fazemos o melhor ou os dois primeiros em cada país, em vez de três e cinco como temos hoje\", disse Figueredo ao site Pasión Libertadores.
Uma das melhorias que a Comebol planeja com a possível redução de clubes é a da arbitragem. Segundo Figueredo, hoje há muitos jogos na competição, o que provoca uma dificuldade na escolha dos árbitros.
\"Há 150 jogos na Copa Libertadores (são 138 no total) e, portanto, 150 quartetos de arbitragem. Mas nós temos muito pouco material humano qualificado. Depois, há o mau desempenho de um árbitro, quando muitos não são treinados. E não há tempo para buscar a excelência\", concluiu o mandatário.
Porém, a medida também tem como efeitos pretendidos reduzir as chances de hegemonia de um país. Até 1999, no maximo três clubes de um mesmo país podiam participar da competição. No Brasil, se classificavam apenas o campeão do Brasileiro e da Copa do Brasil. E obrigatoriamente com confrontos diretos até as quartas de final para que as semifinais tivesses clubes de países diferentes.
Com o aumento de participantes na competição, a entidade criou mecanismos para evitar decisões com clubes de um mesmo país. Depois das finais São Paulo x Atlético-PR (2005) e Internacional x São Paulo (2006), o regulamento da Libertadores forçou um confronto entre times do mesmo país na semifinal. Isto precisou acontecer em 2010, quando Inter e São Paulo se reencontraram na semi, e os colorados foram à decisão.
Outra mudança recente na competição sul-americana foi a introdução do gol marcado fora de casa como critério de desempate - com exceção para a final. Isto teve início a partir de 2005, fazendo com que apenas dois resultados iguais levassem a disputa aos pênaltis.
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