O estudo mostra que se o trabalhador brasileiro morasse na Argentina ou nos Estados Unidos, seriam pouco mais de três meses exclusivamente para pagamento de impostos. A margem de tempo reduz, mas também não traduz vantagens.
A rede internacional de contabilidade e consultoria realizou outro estudo em 25 países e constatou que o Brasil é o país com os maiores “custos extras” para cada trabalhador com carteira assinada. Enquanto os empregadores pagam, em média, 57,6% do salário anual de um trabalhador em impostos e contribuições sociais, um funcionário com salário anual de R$ 60 mil tem um custo extra de R$ 34,5 mil, diz o levantamento.
Especialistas afirmam que hoje se trabalha o dobro de tempo para pagar tributação. Isso significa que a renda do brasileiro comprometida com os impostos só fez aumentar nos últimos anos, segundo o IBPT.
O contribuinte brasileiro paga atualmente 63 tributos que incidem tanto sobre a renda, como o Imposto de Renda, a contribuição previdenciária, quanto impostos embutidos nos preços de produtos e serviços, como o ICMS e o IPI, além da tributação do patrimônio (IPTU e IPVA), e taxas como limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e iluminação pública.
Na realidade, temos que trabalhar para prover o que o governo não fornece. Em 2011, só o governo federal tirou dos contribuintes quase R$ 1 trilhão em forma de impostos, sem contar os tributos pagos aos governos estaduais e municipais.
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