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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Gavião sangra e vazão do Pacoti é fechada para não haver desperdício

O açude Gavião, em Pacatuba, chegou a 100% da capacidade e sangrou
A barragem Gavião, em Pacatuba, é o primeiro reservatório monitorado a sangrar no Ceará em 2015. E, para que a sangria não aumente e haja desperdício de água no sistema que abastece Fortaleza, a vazão do açude Pacoti (reservatório que alimenta o Gavião) foi fechada. Para a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), a recarga da barragem reduz a transferência de água do sistema, facilitando o acúmulo nos reservatórios que o compõe, mas não representa melhoria da garantia hídrica.

A Capital é abastecida por um sistema que conduz água a partir do açude Castanhão, seguindo para o açude Pacoti, que está interligado a outro reservatório, o Riachão. Após fazer este percurso, a água chega à barragem Gavião e segue para a Estação de Tratamento (ETA).

“O Pacoti ganhou cerca de 4,7 milhões de metros cúbicos nestas últimas chuvas. Isso é favorável porque o nível do açude não caiu, como na maioria (dos reservatórios). Mas ainda não tem grande melhora”, comentou o assessor técnico da presidência da Cogerh, Gianni Lima.

Conforme ele, o Gavião está permanentemente com alto volume de água para que o abastecimento da ETA aconteça. “Se não continuar chovendo, logo ele volta para os 90% de volume”, afirmou Gianni.

Em fevereiro, o açude Pacajus (que também envia água ao Gavião) conseguiu aporte de 1,12 milhão de metros cúbicos de água, porém, sem alterações significativas de volume, e o Riachão registrou aumento de 3,5 milhões metros cúbicos. Já o Castanhão, estratégico para o abastecimento de Fortaleza e da Região Metropolitana, teve o volume reduzido de 1,7 bilhão de metros cúbicos para 1,5 bilhão.

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