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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Passeata arranca audiência do governo e Assembleia decide manter a greve



Os servidores da saúde estadual, em greve desde de 2 de abril, resolveram radicalizar o movimento para conseguir arrancar uma audiência de negociação com o governo. Se concentraram na manhã desta segunda-feira em frente ao Midway e saíram em passeata até a governadoria. A tática deu certo. Ainda durante a concentração o governo entrou em contato com o Sindsaúde marcando uma audiência entre os secretários de administração, planejamento e saúde às 15h na secretaria de administração. Foram dezenas de manifestantes que se reuniram e pararam o trânsito da avenida Salgado Filho em Natal entoando palavras de ordem como "Saúde está na rua, Rosalba a culpa é sua" e "Greve sim, o governo quis assim". Caravanas de Mossoró, Pau dos Ferros e Assu engrossaram o movimento. Mesmo parando o trânsito os manifestantes receberam o apoio dos que passavam pelo local e sabiam que a saúde pública está entregue a própria sorte. Mais fotos em breve

Os servidores da saúde estadual, se reuniram em assembleia nesta terça-feira (24/04) para avaliar a proposta do governo apresentada no dia anterior. Todos os presentes foram unânimes em dizer que a proposta não atendia as necessidades da categoria e não é suficiente para suspender o movimento grevista. Novas manifestações foram agendadas. O governo do estado levou uma proposta para a audiência ocorrida na tarde desta segunda-feira entre representantes do governo e do sindicato. Representando o Sindsaúde estavam Sônia Godeiro, Marcelo Melo, Irmão Egberto,João Morais, Carlos Alberto, Ângela Monteiro. Por parte do governo estava os secretários de saúde, Domício Arruda, de administração, Álber Nóbrega e de planejamento, Francisco Obery, equipe do RH da Sesap e Thiago da Copag. De acordo com a proposta do governo o pagamentos dos plantões indenizatórios em atraso seriam pagos em 3 parcelas, todas em folha extra, oriundos de um remanejamento no orçamento da própria secretaria de saúde. A primeira parcela seria paga em maio em folha extra (referente a agosto e setembro de 2010, a segunda em junho (referente a novembro e dezembro) e a terceira em julho (referente aos demais meses). A proposta prevê também que as negociações de reajuste salarial sejam retomadas no próximo semestre podendo chegar apenas a 7% que seria referente a apenas um ano de inflação. Esse índice estará sujeito a estudos e ordenação do orçamento do estado e dos resultados obtidos com o sistema de enxugar a máquina. Outra proposta concreta foi referente à convocação de concursados, serão chamados 131 concursados, sendo 82 técnicos de enfermagem e os demais médicos em diferentes especialidades. Para os seguintes hospitais: Ruy Pereira, Giselda Trigueiro, Pedro Bezerra e Maria Alice Fernandes. O discurso dos secretários girou em torno das muitas dívidas do estado e da Lei de Responsabilidade Fiscal, alegando não haver como avançar nos demais pontos de pauta. Sindsaúde propõe que: - Fazer uma contra-proposta no ponto da incorporação das gratificações: seja feita em duas parcelas sendo 50% esse ano (novembro) e 50% (março de 2013). Colocar ainda como cláusula na lei que os servidores que estão à disposição só terão direito à incorporação caso voltem para a Sesap (isso acaba com o argumento do estado que seria onerado com a entrada de mais de 4 mil servidores na Jornada Especial e na GAE) - Manter o índice de reajuste nos 15%, uma vez que refere-se à inflação acumulada; - marcar reunião especial para tratar apenas da Tabela de incentivo à qualificação (aceita pelo Dr. Alber); - marcar data da nova audiência, - dar mais ênfase nas audiências às eleições diretas para chefias e direções de hospital (um ponto que é muito solicitado pelos servidores); - marcar uma audiência na secretaria de infra-estrutura para tratar das reformas do Rafael Fernandes e Santa Catarina

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