Antes das 19h, hora marcada para o início do ritual a igreja já estava lotada, com um público diversificado, estudantes, donas de casa, casais e católicos em geral que não participam com freqüência dos momentos religiosos. “Eu vim com a expectativa de alcançar a cura para mim e meus familiares”, disse a dona de casa Maria das Graças, que veio de Parnamirim.
O padre explicou que muitas pessoas confundem possessões com transtornos psíquicos. “O demônio existe e se manifesta, mas é preciso discernimento, em muitos casos é doença esquizofrênica, depressão, por isso nem todos podem conduzem um momento exorcista”, explicou o padre antes de começar o rito.
A celebração começou com o padre José Mário conduzindo um momento de oração penitencial, onde os fieis meditaram sobre os pecados cometidos na vida. “É necessário esse momento de perdão, antes de qualquer pedido de exorcismo”, contou o padre.
Em seguida houve um momento forte de oração, através do padre Felipo que estava na assistência do ritual e através da oração impondo as mãos aleatoriamente em algumas pessoas rezava e algumas delas chegavam a chorar e cair no chão.
O momento de oração de exorcismo foi conduzido pelo padre através da oração exorcista, onde se clamava a “expulsão do demônio”, não houve manifestações inflamadas, em seguida todos forma convidados a cantar hinos de louvor e alegria e a missa transcorreu normalmente.
“Temos que ser firmes na oração para que não caiamos nas ciladas do demônio, que realmente existe, por isso devemos estar agarrados em Jesus”, concluiu o padre afirmando que uma nova missa com exorcismo deverá ocorrer no próximo mês.
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