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segunda-feira, 31 de março de 2014

Mesmo após ter sido enviado à AL, servidores da saúde cobram aprovação de projeto

Servidores cobram aprovação de projeto (Foto: Alberto Leandro)
Os servidores em greve da saúde devem acompanhar a leitura do Projeto de Lei com a correção do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (01). Na sexta-feira (28), os grevistas decidiram continuar com a greve até que o projeto e outros pontos ainda pendentes na pauta sejam aprovados.

Entre os principais pontos pendentes estão, a sobrecarga de trabalho ocasionada pelo déficit de servidores que chega a 2.950 no estado, impactando principalmente dos hospitais. Além disso, o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) alerta ainda para a redução do adicional de produtividade e a progressão de nível.

De acordo com Manoel Egídio, vice-coordenador do Sindsaúde, outro ponto importante faz referencia à convocação de concursados para suprir a ausência de profissionais. “Vamos continuar com a greve até que estes pontos sejam ajustados”, disse.

A greve dos servidores da saúde iniciou em 19 de março, pelo cumprimento do acordo de 2013. Durante estes doze dias de greve, os servidores aguardaram e pressionaram pelo envio do PL que corrige a tabela. Mesmo já tendo sido enviado, os servidores cobram a votação do PL em cráter de urgência. “A correção da tabela é um passo importante e foi um compromisso do governo após a greve passada. Vamos continuar mobilizados, pressionando para que o projeto seja aprovado e sancionado pela governadora”, afirma Egídio Júnior.

Nesta segunda-feira (31), os servidores da saúde do RN e os servidores da UFRN fizeram um ato unificado, no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Petrópolis. Eles denunciaram o aumento da terceirização na saúde pública e pedem a revogação da lei que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), empresa que assumirá a gestão dos hospitais federais, como o HUOL e as maternidades Januário Cicco e Ana Bezerra.

Também criticam o aumento dos gastos com as cooperativas, que subiram 167% durante o governo Rosalba Ciarlini. Após o ato, o Sindsaúde e o Sintest farão uma caminhada pelas ruas do Centro de Natal, em defesa da saúde pública e em apoio às greves.

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