Para defender o pagamento do piso nacional dos professores, de R$ 1.451 para um contrato de 40 horas de trabalho, por prefeituras e governos estaduais, professores vão fazer uma paralisação por três dias, entre quarta-feira (14) e sexta-feira (16). Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, o movimento pode ser ampliado, por tempo indefinido, conforme as assembleias da categoria em cada estado.
- Os professores farão atos públicos e passeatas em vários estados brasileiros. A chamada da CNTE é de três dias para fazer uma avaliação, se continuará ou não com a greve. Cada estado tem autonomia de fazer uma avaliação e ver a situação, decidindo se deve [manter] a greve - afirma Leão.
O presidente do CNTE destacou ainda que o piso salarial em vigor no país não atende às necessidades dos profissionais em educação. De acordo com ele, pelos cálculos da CNTE, o ideal é fixar um piso de R$ 1.937.
- Os governadores e prefeitos em vez de buscarem formas de pagarem sem questionar, não, eles questionam o critério e o valor de reajuste. E, nós não aceitamos esse tipo de coisa e essa paralisação tem essa finalidade - diz.
De acordo com o presidente da CNTE, atualmente muitos estados e municípios não conseguem provar o que investem em educação. No mínimo, de acordo com a Constituição Federal, 20% do total arrecadado em impostos pelo estado devem ser aplicados em educação. Levantamento feito pela Agência Brasil apontou que nove estados ainda não pagam o valor do piso aos professores.
Há 27 minutos
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